Projetos Elétricos

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Em cerca de meio século, os modos de fazer projetos e instalações elétricas no Brasil e no mundo, mudaram consideravelmente, puxados pela evolução normativa e pelo desenvolvimento tecnológico.

A atividade de projetistas e engenheiros, tanto na área civil como elétrica, era uma tarefa minuciosa, demorada e bastante detalhista. Com a evolução tecnológica e eletrônica, os computadores e software auxiliaram bastante na agilidade e formação dos projetistas.

O processo era mais lento e dependente somente do conhecimento humano. Por esses fatores, os projetos e as instalações estavam mais sujeitos a erros – alguns dos quais, hoje, podem ser corrigidos facilmente pelo computador ou por softwares específicos. Os desenhos dos projetos eram feitos a mão, o envio de informações dependia, muitas vezes, do serviço dos correios – um sistema de comunicação que tem perdido espaço nessa área com a popularização do correio eletrônico, o hoje tão popular e-mail. Essas mudanças impactaram todas as etapas de elaboração de projetos e execução de obras de instalação elétrica no Brasil.

Toda essa evolução, e agilidade nos prazos de entrega, requerem muitos dos profissionais de engenharia, pois são necessários aprendizados de inúmeras ferramentas e softwares, e interpretar todos os resultados desenvolvidos e um espaço de tempo curto, tem demandado muito olhar crítico e experiência.

“Evolução pelas normas

O ponto de partida na história da elaboração de projetos e da execução das instalações elétricas no Brasil é o ano de 1941, quando foi publicada a primeira versão de uma norma elétrica no País. Era a Norma Brasileira para Execução de Instalações Elétricas, baseada no Código de Instalações Elétricas, de 1914, da antiga Inspetoria Geral de Iluminação. Voltada para as instalações elétricas prediais de baixa tensão, era uma norma simplista para um período em que a eletricidade começava a se difundir, mas sem ainda atender à maior parte da população brasileira. Era comum ainda que muitos profissionais das áreas de instalações elétricas adotassem normas estrangeiras, como as americanas, para projetar, dimensionar e executar suas obras. Esta foi substituída 19 anos depois pela NB-3, que era a terceira norma brasileira da série NB, que determinava procedimentos de projeto e execução, e a segunda norma brasileira de instalações elétricas. Ela era baseada no National Electrical Code (NEC)”. Setor Elétrico

Após a publicação da NBR 5410, em 1941 e tantas outras normas especificas para cada área de projeto elétrico, como NBR8995 (Iluminação de Ambientes de Trabalho), NBR 5419 (Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas), entre outras, mudaram os conceitos e formas de se projetar, se tornando projetos mais complexos e que requerem cada vez mais dos profissionais projetistas.

Ainda vimos obras de menor complexidade sendo executadas sem projeto, o que compromete as estruturas, cabeamentos, sintonia entre as disciplinas, esperdício de mão de obra, sobra de materiais ou o uso exagerado deles.

A arte de projetar, é concentrar o maior número de informações de um determinado empreendimento, a fim de calcular, detalhar, ponderar, desenhar e planejar cada passo de execução, minimizando ao máximo as falhas, otimizando os recursos e materiais, de forma a atingir o objetivo final, com qualidade no menor prazo possível.

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